quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quem sou eu

O meu nome é Silvana

não tenho outro de pia.

como há muitas silvanas não sou santa de romaria

deram então de me chamar silvana da Eliana fiquei sendo a da paula

do finado José

mas tive que ir morar fora de casa pois minha mãe era extremamente brava .

Vejamos; é a silvana da terra maria, do José lá de Leópolis da terra limite de Cornélio

mas isso ainda diz pouco; filho de tantas Eliana mulheres de outros tantos, já finados.

José sou Silvana do Pé vermelho sou da terra do café.

Mas para que melhor me conheça.

O melhor é irem a Leópolis e perguntarem por Silvana.

.

Trágico

Acordei atrasado parecia sábado

atordoado como estivesse bêbado

troquei de roupa como se fosse mágico

tomei café como se fosse único

sai correndo sem ver o tráfego

cheguei atrasado no meio do público

me desculpei com o chefe meio tímido

fui demitido como se fosse lógico

sai dali como um pássaro

com os olhos cheios de lágrima

correndo parecia máquina

o meu mundo afundou como um naufrágio

cheguei em casa parecia máximo

me abraçou como se fosse único

falei para meu pai como se fosse o pródigo

falou para deixa para próxima

eu descansei como se fosse um príncipe

minha como parecia sólida.

Thiago de Oliveira Souza

A Noite em uma Boate

A noite em uma boate

Fui naquele lugar como se fosse o último

Bebi aquele vinho como se fosse o único

E cada amigo meu como se fosse o único

E dancei aquela música com meu passo tímido

Subi ao banheiro como se fosse máquina

Vi na boate quatro paredes sólidas

Vinho e leite condensado em um copo mágico

Meus olhos embotados de fumaça e lágrimas

Sentei pra descansar como se fosse lógico

Comi batata frita como se fosse príncipe

Bebi e solucei como se fosse um náufrago

Dancei e gargalhei como se estivesse bêbado

E tropecei no ar como se fosse um pássaro

Me acabei no chão feito um pacote flácido

E vomitei no meio do passeio público

Dormi na contramão atrapalhando o tráfego


Felicidade

Felicidade

Felicidade pra mim é família.

Se a minha família estiver bem.

Estou muito feliz

A minha maior felicidade.

Foi ter nascido em uma família maravilhosa

E Deus ter me dado a graça de ter sido mãe.

E ter tido um filho maravilhoso.

Enfim isto tudo é felicidade pra mim.

Felicidade é estarmos bem com nós mesmos.

È termos saúde; é sermos alegres.

A minha vida é resumida em felicidade.

E agora minha vida só está encaminhando com muita felicidade

Rap do Japa


O meu nome é douglas
Douglas vinicius
sou asiático
eita, raça difícil
meu apelido é japa,
mas esse apelido,
já tem muito no mapa
então meu apelido,
virou Fred,
Fred é Maroto,
vem do sobrenome
Fedregoto

Como todos meus primos
Fredegotos são conhecidos como Fred,
Meu apelido mudou di novo então
virei, Fred , filho do Helião,
Que é meu pai
Mas fora os apelidos,
sou igual a todos,
mais uma pessoa
no meio do povo.

Deixando a barba crescer aos poucos
para me diferenciar dos outros
tentando aprender mais e mais,
para me diferenciar,
mas no final,
acabamos todos no mesmo lugar,
deitado a sete palmos do chão.
Esse que vós fala,
é o Douglas, filho do Helião.
Douglas Fredegoto

Aqui a tristeza pula de Alegria

Jiuliano é meu nome,

um cara batuta de bão,

igual a mim existe um milhão.

Sou um caboclo simples que gosta de viver.


Vivo a vida em constante alegria,

ou pelo menos tento ser uma pessoa feliz,

moro com meus pais

trabalho a semana inteira.

Pra gastar tudo na farra o que arrecadei,

mais não me importo pois sou feliz

e na semana que faço tudo outra vez.


E quando eu acordo com o pé trocado

ponho o pé no lugar e fogo no mato

sou um cara batuta de bão

sou bruto , rustico e sistemático


Jiuliano kiriagi tokonarrara

Título minha identidade

Título minha identidade


O meu nome é Neiryane

Não tenho outro de pia

Minha mãe se chama katia

Bonita e elegante.

Moro em Cornélio,divisa

com Leópolis

Um lugar tranquilo e de

boa vizinhança

Engravidei aos meus 18 anos

e tenho um lindo menino que crio

sou alta e morena

Se queres me conhecer melhor

pergunte a minha vizinhança

Que com carinho me trata

A história de minha vida;

Passo a ser a Neiryane

que a nesse mundo brilha

Anderson, o estudante


Eu sou o Anderson,
Anderson Estácio de mamãe,
Anderson Estácio Soares Barbosa de papai,
Anderson de Ivanir,
Anderson de Ivani,viúva de Osvaldo

sou Anderson de Cornélio Procópio
sou o Anderson da vila mariana
Anderson da vila mariana da rua central,
sou Anderson negrinho
baixinho,cabeça fina e raspada.

Sou o Anderson, o único na vizinhança
o único na família inteira
não sou igual os outros Andersons
que no mundo espalhados vivem
sou Anderson filho, irmão,tio,namorado e amigo.

Mas eu sou o Anderson
igual a tantos nesse mundão
sou o Anderson que levanta
antes do sol raiar.

Sou o Anderson que
vai ate o hospital
e fica varias horas na fila
com dor de dente à espera de socorro no morro

o mesmo que chama
a atenção do prefeito
pra melhoras na nossa cidade
exercendo suas capacidades

sou afro descendente
que por baixo dos panos
é discriminado
que não perde a oportunidade
e mesmo desanimado
mostra um lindo sorriso
que supera a desigualdade

sou guerreiro dessa terra
a qual sempre se supera
terra que eu amo,e que tudo se planta
nasce,com grande quantidade e qualidade

sou o Anderson que luta
contra a vida astuta!

Na minha terra
não tem escassez
então agora é a minha vez
de abrir um sorriso e continuar a vida

sou da terra que come feijoada
onde não tem mulheres enjoadas
que ao serem abraçadas e beijadas
ficam completamente apaixonadas.

Eu vivo onde chove granizo
não fica nada bonito
ver toda a essa gente
desabrigada devido à enchente

o mundo é intrigante
não ligo pra pessoas irritantes.
Mas um dia lindo e radiante
sou Anderson estudante.

Homenagem à avó


O meu nome é Aline Diniz
com mais de dois sobrenomes
Aline que vem de Alice
trocando o C pelo N
fica então meu nome Aline.
Que vêm da minha avó
que gostava de forró
que Lecionava na escola
que ainda existe em sua memória
a escola Alice Corrêa Diniz
pertinho da matriz.

Meu nome com E


O meu nome é Isabelle
como há muitas Isabelles,
deram então de me chamar Belle
Isabelle de irmãs Gabrielle e Danielle

Mas isso ainda diz pouco:
há muitas na freguesia
mas com A elas terminam
fazendo assim eu me irritar
quando o A insistem em meu nome colocar.

Mas para que me conheçam
melhor vossas senhorias
e melhor possam seguir
a historia de minha vida
passo a ser a Isabelle,com E e com dois éles.
Fica assim então,essa explicação,que vós deixo em despedida.

Quem sou eu


O meu nome é Silvana
não tenho outro de pia.
como há muitas silvanas não sou santa de romaria
deram então de me chamar Silvana da Eliana fiquei sendo a da Paula
do finado José
mas tive que ir morar fora de casa pois minha mãe era extremamente brava .
Vejamos; é a Silvana da terra maria, do José lá de Leópolis da terra limite de Cornélio
mas isso ainda diz pouco; filho de tantas Eliana mulheres de outros tantos, já finados.
José sou Silvana do Pé vermelho sou da terra do café.
Mas para que melhor me conheça.
O melhor é irem a Leópolis e perguntarem por Silvana.
Silvana

A minha felicidade

Procuro minha felicidade em coisas boas,como ter um relacionamento bom com a minha famíliae amigos,afinal não tem como ser feliz sem se relacionar bem com as pessoas com que comvivo.
Nao costumo procurar minha felicidade em coisas qe são passageiras e trazem como consequência,como as bebidas.Quando não estou bem com alhuma coisa ,acabo ficando triste,procuro pedir conselhospara as pessoas que estão ao meu redor,dispostos a me ajudar,na maioria das vezes minha família.
Tento viver sempre bem e feliz,tentar esquecer os problemas nas bebidas é pior,pois com o tempo,vai acabar trazendo mais problemas

Em busca do alivio

Em busca do alivio


Em uma noite vazia de 2011, Lara reflete sobre sua vida sozinha no alto de um edificio no centro de uma grande cidade, as nuvens carregadas meio que esconde a lua,e a neblina esconde os prédios vizinhos.

Lara está com depressão há quaze um ano,e essa noite não tomou seus remédios.Seus cabelos já não são mais longos, tratados, sua pele não é mais macia e seus olhos não passam o brilho da felicidade.

Ela só pensa que sua vida não faz mais sentido, já se acha esquecida por Deus e o mundo.Seu único filho diz que a odeia, por não ser uma mãe presente na infância do garoto. Hoje ele é um adolescente rebelde de 15 anos. O pai do garoto e marido de Lara não é mais amante e romantico, pelo menos não com Lara, mas sim com outras mulheres das escuras noites de São paulo.

Depois de oito anos de profição de marketing, Lara é despensada da empresa por alguns meses depois de reprovar no teste psicologico da agência.

Lara já não aguenta mais tudo isso, não concegue entender as vozes sussurradas em sua cabeça.

Ela só quer o alivio eterno, mas ela não sabe que se ela se tomar a decisão do porquê de estar no alto do prédio, irá conceguir esse alivio.

Lara esta com muito medo, ela pega sua única amiga de algum tempo, uma pequena pedra branca e um cachimbo. Sente a sua última brisa do vento tocar seu rosto, e mergulha no poço do fim.

Um dia complicado

É um dia lindo como se fosse sábado
No centro da cidade tem muito tráfego
Estava em seu carro escutando música
Quando acelerou como se fosse máquina
Correu tanto e atropelou um bêbado
O rapaz bêbado flutuou como se fosse pássaro
Após o acidente apareceu o público
Tinha tanta gente que o motorista ficou tímido
De seus olhos escorreu lágrimas
por atropelar aquele bêbado que ficou flácido
Ficou perdido como se fosse um náufrago
Aquilo tudo parecia um momento mágico
O bêbado se sentiu um príncipe
Por tanta gente que o rodiava

Um Ser Singular

O meu nome é Thairan de Paula

uma pessoa que nunca gostou de aula

nunca nem vi nada igual

sou diferentes dos outros ,porem sou normal

moro perto do esgoto que da nojo ,chega dar um arrocho

nojo mesmo é da prefeitura ,que tem ladrão

ladrões que não vão para prisão !

A prisão é cruel ,feito o sabor do fel .

Não é atoa que seu Manoel

prefeito de São miguel

foi preso por causa de aluguel .

Fora isso tudo é normal

Normal como minha Vó nadir ,que apesar de tudo

ela tá muito feliz!

Triste mesmo é agente que fica

toda vez que olha pra Pia

que ela tanto queria ,

que tinha la no moveis Brasília .

Infelizmente a vida é assim mesmo ,

uns vão outros veem .

Citando um exemplo : Deus Tiro minha querida vó

mas me deu minha amada sobrinha .

Isso me deixa feliz .

Sei que minha avó esta em um lugar que ela queria estar .

Feliz mesmo fico por que sei que apesar de tudo

tenho a melhor família do mundo!

Minha família é excelente

Por isso meu pai mexe com dente

minha mãe é ,manicure

e diz que meu pai é competente

mas ela não diz isso quando tem dor de dente

o nome da minha mãe é Jacira

uma mulher que as vezes pira

por causa de meu irmão

que ao contrario de mim é um cabeção !

Afinal , eu to falando de mim …

Como eu disse : eu sou Thairan

venho de uma família unida , e que como todas as outras

é uma família normal , com pais ,mães filhos ,avós e entre outros .

Quem sou eu


O meu nome Thiago

não tenho outra pia

como a muitos Thiago

daram há de me chamar

Thiago de Oliveira

não somos parecidos

mas confundidos

na hora que sou chamado

outro se prontifica

mas não temos a mesma sina

cada um tem a sua vida

e cada um faz sua história

mas para que me conheça

melhor vossa senhoria

e melhor possam seguir

a história de minha vida

passo a ser o Thiago

que em vossa presença emigra.

Thiago de Oliveira Souza

Minha Vida

Meu nome é Luiz Ricardo Maciel,nasci em São Paulo capital,mas fui criado em Nova Fátima,tive uma infância muito boa,muitos amigos.

De Família humilde,mas graças a Deus,nunca me faltou nada,fui criado pela minha mãe e minha avó que são tudo pra mim.

Desde muito cedo comecei a trabalhar e como sempre gostei de viajar arrumei um serviço que sempre viajava. Por isso perdi alguns anos de estudo.


Agora que estou um pouco mais maduro,decidi dar um tempo e recuperar o tempo perdido de estudo.

Estou acabando meu curso de auxiliar administrativo,e espero concluir o 2º grau logo para começar exercer a areá que escolhi para minha vida.

junio fabio

Meu nome é Fabio Junior De Oliveira

Sou filho de Gervaldo e Gercina

Meu nome de piá Junio de Oliveira

Por causa de um canor chamado Fabio Junior

Porque minha vó gostava muito dele

Mas como meu pai não chamava Fabio

Não podia colocar meu nome de Junio

Só pode colocar Junio

Quando o pai se chama-se o

mesmo nome do filho

seu Fabio lá da chacara

Gosto muito de trabalhar

comecei a trabalhar

com meus doze anos de idade

E já ajudava na minha casa

Hoje trabalho na contrafo

Como operador de empelhadeira e de máquinas.

Que atitude tomar?

Na cidade do Rio de Janeiro,no dia quatro de novembro de dois mil e sete,uma mulher com o nome de Margarete dos Santos,30 anos de idade,um metro e setenta e cinco de altura,loira,magra,mãe de um casal de filhos.
Estava com vários problemas em sua vida financeira,sentimental,social,a muito tempo sofria com tudo isso.pensou em várias hipóteses para solucionar suas dificuldades,mas nada resolvia.Margarete morava no centro da capital,em um edifício conhecido pelo tamanho,tao grande que se destacava entre os outros,morava no ultimo andar.
Com o passar do tempo,decidiu que o suicídio seria a opção certa para todo sofrimento.Foi até a sacada de seu apartamento,e se jogou de la.Apś poucos segundos estava no chão morta.O assunto da moça causou uma grande polêmica.Saiu em rádios,jornais e até hoje não sabem o motivo pelo qual tomou essa atitude

Minha História

Eu me chamo Eduardo

por meus pais estou sendo criado

Por eles tenho todo respeito

considero-os no fundo do peito


Agradeço a Deus pela vida deles

Fazem tudo para ver seus filhos felizes

Sofrem o tanto que for preciso

para ver nos seus rostos um sorriso


Nasci em uma cama

Na cidade de Rosana

Fica no estado de São paulo

Perto de um morro bem alto


Morei em várias cidades

Passei por vários lugares

Até que cheguei em Cornélio

E vivo aqui com meus velhos

quarta-feira, 4 de maio de 2011

VIDA E OBRA DE JORGE AMADO



retirado: http://www.youtube.com/watch?v=jY6dtkNhUNM

Quadrilha - Carlos Drummond de Andrade

jõao gostoso

Este texto de Manuel Bandeira relata uma narrativa onde,o tal João começou Feliz se divertindo,e vejam só
acabou morrendo afogado na própia bebida na lágoa de freitas.

O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem”.

A Morte Absoluta


Morrer.
Morrer de corpo e de alma.
Completamente.


Morrer sem deixar o triste despojo da carne,
A exangue máscara de cera,
Cercada de flores,
Que apodrecerão - felizes! - num dia,
Banhada de lágrimas
Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte.


Morrer sem deixar porventura uma alma errante...
A caminho do céu?
Mas que céu pode satisfazer teu sonho de céu?


Morrer sem deixar um sulco, um risco, uma sombra,
A lembrança de uma sombra
Em nenhum coração, em nenhum pensamento,
Em nenhuma epiderme.


Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: "Quem foi?..."


Morrer mais completamente ainda,
- Sem deixar sequer esse nome.

Manuel Bandeira



A própria palavra desperta o medo no coração das pessoas. Elas consideram a morte tão incompreensível quanto inevitável. Mal conseguem falar a respeito, perscrutar além da palavra em si e se permitir contemplar suas verdadeiras implicações.

O mistério da morte é parte do enigma da alma e da vida em si: entender a morte significa realmente entender a vida. Durante a vida como a conhecemos, o corpo é vitalizado pela alma; na morte, ocorre uma separação entre o corpo e a alma. Porém a alma continua a viver como sempre fez, agora livre das restrições físicas do corpo.

Loana Rocha



Poema tirado de uma notícia de jornal


João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

Arte de amar


Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.


Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886, na Rua da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Em 1890 a família se transfere para o Rio de Janeiro e a seguir para Santos - SP No final do ano de 1904, o autor fica sabendo que está tuberculoso, abandona suas atividades e volta para o Rio de Janeiro. Em busca de melhores climas para sua saúde, passa temporadas em diversas cidades: Campanha, Teresópolis, Maranguape, Uruquê, Quixeramobim.
No dia 13 de outubro de 1968, às 12 horas e 50 minutos, morre o poeta Manuel Bandeira, no Hospital Samaritano, em Botafogo, sendo sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.

Meus oito anos

'' Oh que saudade que eu tenho
Da aurora de minha vida
Das horas
De minha infâcia
Que os anos não trazem mais
Naquele quintal de terra
Da Rua de Santo Antônio
Debaixo de bananeira
Sem nenhum laranjais ''



Oswald de Andrade



Oswald de Andrade, nasceu em 1890 e faleceu em 1954.
José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo. Foi poeta, romancista, ensaísta,
teatrólogo; considerado escritor de destaque no estilo modernista. Era extrovertido,
rico,irônico,gozador,mulherengoe principalmente crítico.
Destacou-se na Semana da Arte Moderna, lançou o movimento Pau Brasil e Antropofagia
que tinha como objetivo destruir a cultura européia e brasileira da época.

A LEMBRANÇA

Era tarde, umas 18 horas vinha todo dia de um rancho um homem alto, magro, usava-se roupas com tons escuros andava meio de lado, tocava as coisas levemente e era suspeito na cidade.
Certo dia este homem junto com três rapazes decidiram roubar o comércio da cidade. A policia recebia denúncias que vinham de todo canto daquela linda cidade, a polícia investigava os quatros rapazes há muitos tempo e sabia que de vez enquando eles fiziam assaltos na cidade. Em seguida, a equipe inteligente da polícia fez o patrulhamento na ruas que tinha grande parte do comércio na cidade, os quatros rapazes fizeram o primeiro assalto bem perceber a prensença policial. Na hora que sairam, foram abordados com falicidade e encaminhados para a delegacia.
Ficaram presos durante uns dez anos, depois que sairam ficaram mal falados e foram todos para outra cidade que ninguem os conheciam.

TEMPO PERDIDO

Quando criança realidade
com alegria e felicidade
junto com os amigos
fazendo molecagem

Brincando pela rua
não era toda animação
corria direto para casa
assistir a filme na televisão

Quando na escola novinho
era um aluno bonzinho
e gostava de competição

Com o tempo mais mocinho
não queria caderninho
muito menos saber da lição

Maré, nossa história de amor


Em uma favela havia dois comandos do tráfico: o lado azul e o lado vermelho

que lutavam para serem o dono da boca, havia também uma escola de dança ,

onde tinham alunos dos dois lados do morro. Nessa escola tinha também um casal de jovens

que se apaixonaram e não podiam assumir o relacionamento, por serem de lados opostos da favela .

O fim disso tudo mostra toda a realidade das favelas com relação ao tráfico, a maldade deles

é tanta qe eles matam esse casal qe é de sua família , sem saber .

Aventura de criança

Como a Jacira gostava muito de flor, depois da aula fomos a casa da Ana Paula pra a tal flor que parecia um coração. Imagina só, três meninas, nove anos cada e no meio de um matagal procurando flor.
De mãos dadas andando em uma trilha de capim, paramos em uma cerca de arame farpado coberta por uma planta trepadeira bem densa. Afastamos as flolhas vimos grama e um laguinho do outro lado. Ao passar pela cerca, percebemos um movimento abatido na água, mas como a idade inspirava inocência pensamos ser um peixinhuo.
A Jacira pôs os pés na água para se refrescar e o movimento estranho se repetia.
Com uma varinha Ana brincava de mexer na água, quando vagarosamente uma cobra saiu lá de dentro. Foi um terror! Nós gritamos e corremos ao atravessar a cerca. A cobra ficou lá, mas pra nós partecia que ela nos perseguia.
Antes de chegar a estrada, encontrarmos um homem a cavalo que nós deu uma bronca pesada, mas nos acompanhou até o bairro. Nunca mais saimos atrás de qualquer coisa naquela mata e a flor que parecia um coração, até hoje não faço idéia nem de que cor era.

Eliane de Souza Pentiado

Do outro Lado

Voltar aquele lugar,depois de tanto tempo,me trouxe recordaçoes e tambem me fez revelações frustrantes.
Quando eu morava lá,e era ainda uma ranheta que nem pra escola ia sozinha.
A casa era de madeira,agora tinha cimento até no quintal onde minha mãe plantava a cebolinha pra vender.os cômodos pareciam tão altos,agora podia tocar o teto como meu pai fazia.A porta da rua bem velha presa antes que pareciam borboletas de aço,agora tinha desenhos entalhado,coberta por verniz.
As árvores da calçada ganhavam uma caixa de concreto envolta de seu tronco que avivada com flores serviam de banco à sombra.
Fiquei um tempo ali,olhando as pessoas que passavam naquele domingo.Umas reconheci,outras nem tive idéia de onde vieram,mas havia uma coisa que eu ainda precisava ver.Aquele muro,que nunca consegui saber o que havia do outro lado.
Segui até a esquina e nem me acanhei com o movimento de pessoas.
Dei empulso e me apoei de barriga no muro.Que decepção a minha,quando vi,que eu passei minha infância tentando subir ali e por mais de dez anos esperei pra descobrir que do outo lado do muro havia somente,um deposito de transformadores velhos,capim cobertos por melão de são caetano.

Eliane de S Penteado

Tragédia em sete de abril



Escolheu aquele dia para ser o último
Escreveu aquela carta para ser a única
Deu fim a vários sonhos de pequenos pássaros
Entrou em uma sala parecendo bêbado
Descarregou armas como uma máquina.
Veio um policial como se fosse mágico
Mato o atirador que pensava ser sólido
Sirenes de ambulância pareciam músicas
Pra socorrer aqueles que estavam flácidos
Enquanto muitos já se encontravam em óbito
Em um instante tudo se torna trágico
E a sociedade toda se acaba em lágrimas
Interronpeu a vida de futuros médicos
Tirou o chão de pais de um jeito tão súbito
Ditou religião como um pastor poético
Seu sonho era matar e se tornar um príncipe
Acabou como indigente numa vala pública.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Maré, nossa história de amor


No dia 29 de Março de 2011,estivemos reunidos em um grupo de estudo coletivo,para assistirmos ao filme "Maré nossa história de Amor",foi ótimo,exelente noite,fomos surpreendidos de diversas formas,o filmecomeçou com um ritmo musical que já começou a despertar o sono,e nos garantindo vontade de assistir ao filme pois o autor nos incentivava cada vez mais a querer ver o que aos poucos ia se desenrolando no ato de cada cena.
O filme me levou a sensibilidade ao ponto de rolar pela face as lágrimas,pois relatava sobre "Amor" de dois jovens de uma favelaque apesar das desigualdades entre as famílias algo de bom unia os dois em meio a tanta violência,odio e desejo de vingança .O amor e a dança de uma forma em um ritmo acelerado entre o sangue e obcessão os fazia desligados do mundo que os cercava, os trazendo para a dança do Amor.
O filme foi de uma importância pois podemos ver a realidade do mundo do qual vivemos,alguém anceia por viver um constante e intenso Amor.
A cena que me emocionou foi a forma que Ana Livia e Jhonatan anciavam pela liberdadedo tal Amor,embora livres estavam presos e esse desejo de viver tudo isso os levou a morrer trágicamente.
Ele motivado a sair daquele lugar para ser feliz e viver,morreu retalhado de balas morto pelo própio irmão sem direito ao último grito de dor a dor de morrer pelo pelo desejo de viver um grande Amor.
Ela Ana Lívia recebe a notícia que a deixa em grande indgnação sai pelas ruas correndo,sofrendo,e gemendo indo ao encontro ,será que ansiava pelo amor,mas mal sabia Ana Lívia que na próxima esquina também se encontrária com a dor de nunca mais encontrar com seu amor pois quem tambéma a esperava era a morte fria que separava esses dois jovens de viver essa história de amor.

Essa história nos fez lembrar Romeu e julieta que também nos fez brotar sentimentos inenarraveis resumindo ao ato do suicidio pelo Amor nos consideramos Romeu e Julieta

A viva lembrança que o Amor não morre.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Minha Vida

Eu gosto de estar em casa,

no meu quarto e sala,

ás vezes ando nas ruas

adoro ficar olhando a lua.


Passeio com meu namorado

escuto muito o rádio

adoro cantar e dançar

à noite meus sobrinhos vêm me abraçar


minha vida é muito boa

moro com muitas pessoas

somos muito felizes em casa.


Faço muitas amizades

amigos adoráveis

amigos de verdade

Parafraseando Chico Buarque

Acordou pela manhã como se fosse outra
Preparou seus revólveres como se fossem brinquedos
Caminhou para escola de um jeito simples
Chegou e se apresentou como se fosse outro
Entrou e disparou como se fosse máquina
Tiro por tiro acabou com vidas
e bala por bala acabou com sonhos

Fez daquela manhã uma manhã de tragédia
com lágrimas e sangue fez sua história
e por segundo a segundo sabia de seu fim
que era matar e morrer como se fossem zeros
e ao seu fim dexou cadaveres como se fosse nada

Fez daquela manhã uma manhã da história
com lágrimas e sangue fez sua tragádia
e por segundo a segundo sabia de seu rumo
que era matar e morrer como se fossem nada
e ao seu fim dexou cadaveres como se fosse zeros

Meu grande amor

Quando o vi pela primeira vez, meu coração disparou,senti que foi uma atração única.
Com seus olhos meigos e um sorriso cativante me encantava só de olhar para ele.
Recitava poesias para mim como se fosse um verdadeiro poeta,seus cabelos negros e sua pele morena me atraiam cada vez mais.
Seus braços me enlaçavam e em seus beijos me perdia,e assim,me sentia amada e desejada pelo seu amor que era infinito.
E pela primeira vez senti um amor puro e verdadeiro como jamais havia sentido por alguém,foi meu primeiro e único amor para sempre.
E até hoje ele me encanta todos os dias como se fosse a primeira vez que nos vimos.
Angela Bertasoli França

Uma manhã trágica em Realengo

Wellington saiu de sua casa naquela manhã como se fosse uma máquina
Entrou em sua antiga escola como se fosse o máximo
Falando à  professora que iria dar  palestra ao público
E naquela hora sacou suas armas como se fosse o único
Matando crianças sem derramar uma só lágrima
Ouvindo seus tiros como se fosse música
Trocava munição tão rápido como se fosse mágico
Escolhia meninas como vítimas como se tivesse lógica
Ele sabia que seu fim também seria trágico
E naquela hora chegou um policial que se encontrava próximo
Atingiu Wellington como se fosse um pássaro
E ele definhou como se fosse um naúfrago.
Angela Bertasoli França

Um dia trágico

Dia 7 de abril de 2011, 8 h da manhã na escola Tassia da Silveira, zona oeste do Rio de Janeiro.
Wellington entrou e foi até a diretoria e falou para a atendente que iria dar uma palestra para os alunos. Foi liberado e subiu para o segundo andar entrou na sala e falou para a professora vou dar uma palestra e retirou dois revólver um 38 e outro 32, com farta munição e começou a atirar principalmente na cabeça das meninas.
Todos começaram a correr, para tentar escapar, os que não conseguiram morreram.
Saiu daquela sala do segundo andar e tentou ir para o terceiro mais quando foi indo para o terceiro encontrou o policial Marcio Alvez que o atingiu com um tiro de fuzil no abdómen, ele caiu na escada e disparou contra si mesmo na cabeça, terminando ali com sua propria vida miseravel vida e ainda mais triste levando junto com ele mais 12 crianças entre 13 e 14 anos. Dez eram meninas e dois eram meninos. Há ainda 11 feridos e 4 em estado grave, um dos garotos que levou tiros, um no olho e outro no braço, foi quem fugiu e três quadras a frente pediu ajuda a uma viatura da policia, graças a Deus foi atendido pelo policial que atirou no crápula do assassino.
Ele deixou uma carta e um vídeo tentando explicar o porque ele fez isso, dizia que sofria bulliyng na escola e era chamado de esquisito, homossexual e etc.
Ele foi adotado mas sua mãe morreu e ficou sozinho.
A mãe verdadeira mora em um hospital psiquiatrico ela é esquisofrenica.
Wellington foi adotado com dois meses e morreu com 23 anos, segundo a policia ele vai ser enterrado como indigente.

Adriane Possidonio Brunieri

MARÉ NOSSA HISTÓRIA DE AMOR

MARÉ NOSSA HISTORIA DE AMOR

A historia se passa na favela da Maré, Rio de Janeiro , e é livremente inspirada em Romeu e Julieta.

Os repers cantavam e contavam a historia o tempo todo, Analidia, filha de um dos chefes do tráfico se apaixona por Jonatha, irmão do chefe de uma gangue rival, a única coisa que pode fazer com que eles fiquem juntos é a vontade de dançar , ambos estudam num grupo de dança patrocinada por uma ONG que fica exatamente no meio da favela e é dirigida pela ex-bailarina Fernanda , onde o seu objetivo era tirar os jovens do tráfico, eles misturam a dança HIP HOP de origem deles com a dança clássica da professora.

A FAVELA MARÉ é dividida hoje entre dois grupos que dominam o tráfico de drogas e quem mora num lado da comunidade não pode ter contato com o outro lado sob pena de morte, então os dois passaram a se encontrar escondidos no galpão de dança , onde prometeram juras de amor e que ninguém nunca os separaria, a professora então promete ajudá-los. Eles desesperados querem fugir da favela para ficar juntos, então a professora tem a ideia de tirá-los dentro de um caixão como se estivesse morto e a noticia se espalha pela favela, seu irmão traficante desesperado e com muito ódio dispara sua arma sobre o caixão, que veio a matar seu próprio irmão então começa uma guerra entre as gangues, ela ao saber do que aconteceu, sai correndo pela rua onde é atingida e morta pelos traficantes, como já vimos.

Este filme se passa nos dias atuais, mas baseado no drama de Romeu e Julieta, onde também eram proibidos de ficar juntos, por suas famílias serem rivais, e também tentaram forjar uma morte para conseguirem ficar juntos, mas que também tentaram forjar uma morte para conseguirem ficar juntos, mas que também não deu certo pois os dois acabaram morrendo, também por amor.

Angela Bertasoli França

Vida passada

Uma vida muito esforçada

Num sitio distante

E ao mesmo tempo engraçada

Brincando bastante


Minha mãe Maria

Com um sorriso no rosto

Comida para nós fazia

Servia para família com gosto


Com a vida muito dura

Nunca desanimamos

A vida parecia uma pintura


Mas hoje tudo mudou

Uma vida melhor

Deus nos mandou

Angela Bertasoli França

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Primavera





Um lugar bom de se morar
Há muitas pessoas boas aqui
Casas grandes e limpas,
Uma família bem unida.

Com um campinho para brincar
Bem grande e verde no meio da rua
as crianças sempre a passear
adoro ficar admirando a lua

Lembro-me de quando cheguei lá
Muitos vieram me cumprimentar,
tive logo uma boa impressão.

Primavera minha emoção
nunca vou sair de lá
Da minha memória não vou apagar.

Chico Buarque - Construção

Vida e Morte

Como cheguei a este ponto,perguntava-se Valquíria.
Há poucos dias acabara de completar 30 anos,mas aparentava muito mais,com seus cabelos negros mal cuidados,até mesmo um pouco ensebados,um dos olhos inchado e roxo,alguns hematomas pelo corpo esquelético,resultado da última briga com seu companheiro Tuco Ramirez.
E pensar que até há alguns anos sua vida era tão diferente...
Cresceu em uma família abastada,cercada de luxo e cuidados,estudou nos melhores colégios,tinha um belo futuro pela frente.
Toda sua vida já estava planejada e tudo indicava que assim seria,até o dia que decidiu junto com outras amigas comemorar seu aniversário em um baile funk,em uma das favelas da cidade,por achar exótico.
Foi ali que conheceu Tuco.Quando seus olhos encontraram os deles que a fitavam,sentiu seu coração acelerar e um desejo enorme de conhecer aquele homem que aparentava ser o "dono do pedaço".
Foi uma paixão avassaladora.Tomada por esse sentimento,abriu mão de tudo,emprego,casa,família,e foi com seu amado para uma das favelas da cidade.
Junto com Tuco participou de muitas orgias regadas de bebidas e drogas.
Tornaram-se recorrentes as brigas entre os dois,cada vez mais violentas,e agora depois de mais uma briga lá estava Valquíria,sentada no chão,no canto do barraco onde vivia,olhando para o corpo de Tuco ali caído,já sem vida,e com a arma em punho se dá conta do que acabara de fazer.
Começa a pensar em como chegara até este ponto.
O desespero e a desesperança foram tomando conta de seu ser.
Decide então acabar com tudo,colocando o revólver em sua fronte.
Mais uma vez olha para o corpo de Tuco,como se estivesse se despedindo e aperta o gatilho.


Cristina Maiko.

Malucas festas

A minha infância passada em assai, numa casa de dois andares com muitas escadas, com uma quadra de volei, onde minhas irmãs e os vizinhos passavam tardes jogando volei.
.Fui passear na casa de uma amiga em Amoreira (cidade onde nasci) depois de tempo lá, fomos para assai em uma festa de japonesa e entrei no meio da dança, imagina só, eu não sabia dança nada e acabei estragando a dança toda.
.Hoje a rua onde morava não tem mais a quadra de volei. Agora lá é uma oficina do meu tiu de escapamentos, mas a casa continua do mesmo jeito.


Loana Rocha

Uma trágica manhã de abril

Projetou aquela manhã como se fosse a última
Detalhes por detalhes, num gesto sórdido
Entrou naquela escola com pensamentos sádicos
Assasinar aquelas crianças o tornaria o máximo
Naquela manhã fez o Brasil se derramar em lágrimas
com tamanho feito que se tornou tão trágico
Mães, pais e irmãos  choraram,
pois encerrava a vida de tantos adolecentes,
tornando o dia de cada um o último
Não é facil lembrar,pois nós sabemos que isso marcou o dia, 
a hora e o lugar e ninguém esquece
Pois ele se foi e deixou a dor no coração de famílias e até do próximo
Relatos de jornais e TV nos mostram que o sofrimento
e os gritos para ele soavam como música
Criou pois Deus o homem para ser livre como pássaro
Mas Wellington preferiu ir para o inferno como um traste flácido.

Andréia Leite

Guaratuba



Guaratuba, beira do mar

Cheio de carro fora na cidade

os coqueiros na rua

pessoas tomando água-de-coco

todos lugares que passa tem som

o povo babado

as latinhas é mato

de dia e noite

a noite tem festa

as pessoas ficam amontoados no trio

e vejo o povo bêbado pulando

todo e qualquer canto tem som

todo e qualquer canto tem cerveja

o dia amanhece, o sol lá brilhando

leva os guarda sol e as cadeiras

ficar na beira do mar

olhando para o mar azul

e o céu azul.



Wellington mata 12 crianças numa escola do Rio de JANEIRO

Uma tragédia 07 de abril de 2011, numa, 5ª feira,chocou o Brasil.
As crianças preparam-se para ir a escola,eles chegam à escola para estudar.
De repente por volta das 8:15 da manhã, o ex-aluno Wellington chegam a escola e caminha pelo corredor lentamente, e um aluno o vê com olhares estranhos e chega até a sala tímido,e diz:
_Vim pegar meu histórico escola e também vou dar uma palestra de repente, tira a mochila e coloca sobre a mesa,e tira seu revolver da bolsa e começa a tirar em todo mundo.
Ele disparou mais de 100 tiros,de repente um aluno é atingido pelo braço,e corre até o pátio,e procura um policial e fala:
Tem um maluco atirando em todo mundo,enquanto os polícias entra na escola o Wellington coloca mais bala em seu revolver,e os polícias procura Wellington,os pais e parentes,chegaram a escola,porque tanto correria na escola,e eles vê a noticia pela televisão,que o Welligton-ex aluno tá atirando em todo mundo,e os pais parente vão até a escola.
E os pais chegaram a escola com lágrimas,quer saber de seus filhos.
E os polícias procuram Welligton e encontram,os polícias atiram e acerta ele,e foi atingido na perna,os polícias correram atrás dele,mas o perca de vista, de repente polícias encontram Welligton na escada quando ia pega-lo ele comete suicídio. Os parentes e familiares perguntam aos policiais o que aconteceu com Welligton e ele relata que o mesmo se matou.
E todos mundo fica sabendo desse tragedia, ao vivo e isso será dificil de esquecer!

Paixão de Jovem

Tinha cabelos negros, pele pálida e olhos escuros. Um sorriso contagiante, era dona de um corpo exuberante. Jeito de moleque, brincalhona, era o tipo de pessoa que nunca se sentia com vergonha. Até mesmo suas expressões eram inesquecíveis, tinha aquele jeitinho meio sapeca, até mesmo quando sua expressão era de tristeza.
O que nunca me esqueço era quando em suas falas ela sempre distorcia o assunto, se falassemos A dela saia um B, era uma coisa notável e muito extrovertida de se ver e ouvir. Por causa desses momentos nunca era chamada para as conversas sérias, como formatura e outra coisas, mas parecia que nela havia um imã para isso pois no meio do assunto ela aparecia e com seu jeito, até ela própria ria das suas ironias de deslise.
Pena que nos separamos ela lá e eu aqui.

Nivaldo Gomes Júnior

Maré, nossa história de amor

A parte mais importante para mim foi a parte em que a professoara reunia os adolescentes da favela para ensinar um pouco mais de cultuta, música, dança etc...
E ela tentava ensinar que o mundo não gira só na violência.
O filme Romeu e Julieta é uma história parecida, pois tanto no filme maré eles eram de vilas diferentes e que eram brigadas, Romeu e Julieta também eram de grupos brigados, aí tanto um quanto o outro eles bolam um plano para ficarem juntos e no fim acabam que os dois morrem. No filme maré Ana Livia morre em um tiroteio e Jonatham morre com tiro tambem mais pelo seu irmão, sem saber que estava vivo. Julieta morre com espada ao achar que Romeu estava morto, e Romeu após ver Julieta morta se mata com espada tambem .


Loana Rocha

"Desconstrução"

Entrou naquela escola como se fosse a última
Fez-se passar por aluno,como se fosse o único
Ninguém se preocupou com o seu jeito tímido
E se projectou pelas escadas como se fosse máquina
Não adiantou ali aquelas paredes sólidas
Pois ele ali corria como se fosse mágico.
E a cada tiro seu não se percebia a lágrima
fez sua festa bárbara como se fosse um sábado.
Estava todo arrumado como se fosse um sábado.
Estava todo arrumado como se fosse um príncipe
Mas tão fora de si como se fosse um náufrago.
Cada tiro ecoava em seu ouvido como se fosse música.
Corria pelas escadas como se fosse estivesse bêbado.
Subia as escadas como se fosse um pássaro.
E ao levar um tiro caiu como algo flácido,
E tudo causou um grande horror no público,
Que se acumulou atrapalhando o tráfego.
E seu gesto suicida foi o seu suspiro último.

Diego Martins e Cristina Maiko.

Lembranças

Quando criança eu brincava
Quando criança eu rabiscava
Quando criança eu chorava
Quando criança eu corria

Hoje ainda corro
mas para não perder tempo
Hoje ainda rabisco
mas nos rabisco se formam letras

Hoje ainda brinco
mas para espantar a solidão
para me alegrar

Hoje ainda também choro
mas choro por apenas um motivo
de não ter aproveitado mais estes momentos

Nivaldo Gomes Júnior

O dia em que fugi de casa

Um dia estava eu e minha melhor amiga tuca limpando minha casa ate que tivemos uma ideia ir passear nas cataratas do iguaçu

Era numa sexta feira à tarde minha mãe estava costurando terminei meu serviço tomei banho e me arrumei, fui para casa de minha amiga e nós duas fomos a pé até um ponto de ônibus. Pegamos o nosso destino: Cataratas do Iguaçu .

Chegamos lá juntas com os turistas e ficamos no meio deles como se eles fossem nossos pais, ficamos nas Cataratas das 14h até ás 17h nos divertimos muito ficamos todas molhadas pelas nuvens de água

Quando deu 17h pegamos o mesmo ônibus de volta para nossa casa. Quando cheguei em casa toda molhada minha mãe perguntou porque eu estava molhada, e eu claro que menti, falei para ela que eu e a Tuca brincamos com mangueira no quintal dela, pois estava muito quente e ficamos todas molhadas .

Prometemos uma para outra nunca revelar esse nosso segredo .

Foi o dia mais louco e feliz de nossas vidas.

Encontro de Almas

Fim de tarde,nós dois ali naquele quarto,eu sentada sobre a cama,e ele deitado com sua cabeça apoiada em minhas pernas.
Meus dedos corriam por seus fios loiros e lisos,enquanto meus olhos analisavam cada detalhe de seu rosto.
Tudo combinava perfeitamente.Sua pele clara destacava ainda mais o verde de seus olhos,e suas sobrancelhas tão bem desenhadas,reforçavam ainda mais a expressão de seu olhar.Seus lábios nem grossos,nem finos,rosados,pronunciavam palavras que confesso não recordar,mas que pareciam convidar meus lábios a encontrarem os seus.
Sem pensar entreguei-me ao desejo e beijei-lhe inesperadamente.Fui correspondida.
A cada beijo,o tesão aumentava.
No quarto escuro,tendo por testemunha somente a tênue luz do luar que teimava em entrar pelas frestas da janela,acentuando mais as curvas de seu corpo atlético,bem definido,perfeito.
Sua pele macia,quente,exalava uma masculinidade que me deixava mais excitada ainda.
Seus lábios quentes e úmidos em meu pescoço,descendo por outras partes do meu corpo,me fazendo desejá-lo com ainda mais intensidade.
Na cama já totalmente entregue,senti cada músculo do meu corpo se contrair e uma explosão de prazer tomar conta de mim.
Mais tarde,já em seus braços me dei conta que o que eu sentia por ele era muito mais do que amizade,muito mais do que prazer;era um encontro de almas.

Cristina Maiko.

Meus momentos de loucuras...


Gosto muito de lembrar das festa de criança que eu me vestia de personagens,bonecas e palhaço. Um dia nós fomos para Santa Catarina para um aniversário de 4 anos de uma menina e eu fui vestida de boneca cujo o nome era Bruninha.
Havia um menino de mais ou menos 6 anos que invocou comigo, pois achava que eu era de verdade e passava a mão nos meus braços, na minha peruca e falava:

_Nossa ela é de verdade!!
Deste momento em diante ele ficava me seguindo para todo lugar que eu ia, quando fui eu descer as escadas correndo atras de uma outra moça que trabalhava junto comigo, mas tinha um grande problema, o meu tênis estava desamarrado, então desci rolando as escadas, e ele da ponta da escada gritou para todo o salão:
_Tia do céu a boneca rolou as escadas!!
E eu cai feito uma pamonha no chão com a peruca toda torta.
Loana Rocha

Comunidade escolar se mobiliza para comemorar a Consciência Negra

No dia 18 de novembro aconteceram apresentações no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) de Cornélio Procóp...