quarta-feira, 20 de abril de 2011

Uma manhã trágica em Realengo

Wellington saiu de sua casa naquela manhã como se fosse uma máquina
Entrou em sua antiga escola como se fosse o máximo
Falando à  professora que iria dar  palestra ao público
E naquela hora sacou suas armas como se fosse o único
Matando crianças sem derramar uma só lágrima
Ouvindo seus tiros como se fosse música
Trocava munição tão rápido como se fosse mágico
Escolhia meninas como vítimas como se tivesse lógica
Ele sabia que seu fim também seria trágico
E naquela hora chegou um policial que se encontrava próximo
Atingiu Wellington como se fosse um pássaro
E ele definhou como se fosse um naúfrago.
Angela Bertasoli França

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