Entrou naquela escola como se fosse a última
Fez-se passar por aluno,como se fosse o único
Ninguém se preocupou com o seu jeito tímido
E se projectou pelas escadas como se fosse máquina
Não adiantou ali aquelas paredes sólidas
Pois ele ali corria como se fosse mágico.
E a cada tiro seu não se percebia a lágrima
fez sua festa bárbara como se fosse um sábado.
Estava todo arrumado como se fosse um sábado.
Estava todo arrumado como se fosse um príncipe
Mas tão fora de si como se fosse um náufrago.
Cada tiro ecoava em seu ouvido como se fosse música.
Corria pelas escadas como se fosse estivesse bêbado.
Subia as escadas como se fosse um pássaro.
E ao levar um tiro caiu como algo flácido,
E tudo causou um grande horror no público,
Que se acumulou atrapalhando o tráfego.
E seu gesto suicida foi o seu suspiro último.
Diego Martins e Cristina Maiko.
Blog da turma da Educação de Jovens e Adultos, do Ensino Fundamental e Ensino Médio para postagens de suas impressões de leituras e produções de texto.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
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